O Banco Central do Brasil (BC) anunciou que o PIX, pagamento instantâneo, poderá ser usado em novas finalidades no futuro.
Entre as futuras possibilidades estão incluídos pagamentos de pedágios, estacionamentos, tarifas de transporte público e até mesmo compras parceladas e transferências internacionais.
O Banco Central está também avaliando a viabilidade de estabelecer regras padronizadas que permitam o uso do PIX para pagamentos parcelados ou a prazo. Além disso, está sendo estudada a possibilidade do uso do PIX em ambientes sem acesso à internet.
Essas iniciativas têm como objetivo não apenas ampliar as funcionalidades do PIX, mas também criar uma experiência de pagamento mais conveniente e ágil para os usuários, reduzindo a dependência do uso de cartões de crédito.
Pix em números
O Banco Central também compartilhou dados sobre o desempenho do PIX nos primeiros anos de funcionamento do Pix até o final de 2022.
Uma das informações mais curiosas é que a maior transferência de recursos registrada por meio do PIX atingiu a marca de um R$ 1.200 bilhão, registrada em dezembro do ano passado.
Outro dado interessante é que o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas naquele mês foi de R$ 257. Ao considerar todas as transações desde o lançamento da plataforma, quase 61% delas envolveram montantes inferiores a R$ 100.
O relatório de gestão do PIX do Banco Central divulgou que o volume total de recursos transferidos por meio deste sistema ultrapassou a marca de um trilhão de reais em dezembro do ano passado, refletindo um crescimento de 914% em apenas dois anos.
Os números foram divulgados na segunda-feira, 4, pelo Relatório de Gestão do Pix do Banco Central.