Estreia nesta sexta-feira, 20, um documentário que conta a história da banda Cavalinho, na praça de alimentação do Shopping Park Europeu. O lançamento acontece às 19h e contará os 50 anos de atividades ininterruptas da banda.
Fundada em 1973 por Rikobert Döring, a Cavalinho Branco se tornou sinônimo de alegria, diversão e Oktoberfest. “O documentário conta, através de depoimentos, esta linda história e é uma homenagem à cidade, às festas de outubro, à família Döring e a tudo que a Cavalinho representa para todos nós” relata Celso Castellen, produtor do filme.
Trata-se de um documentário clássico, onde os depoimentos vão se costurando e contando a história. São os próprios atores da história que conduzem o documentário. Porém, “buscamos fugir da linguagem tradicional. A riqueza das histórias relatadas mudaram a própria idéia do roteiro para mostrar a paixão das pessoas pela banda”, conta Castellen.
O documentário tem 41 minutos e após o lançamento oficial, o documentário será disponibilizado para o maior número de pessoas possível, incluindo escolas, empresas de comunicação e arquivos históricos.
Episódios
Aquela história que começou em 1973 no Restaurante Cavalinho Branco, na Alameda Rio Branco, onde a banda animava os freqüentadores do lugar com suas músicas tipicamente alemães, estendeu-se para a frente do Castelinho da antiga Moelmann. A Cavalinho era a cara de Blumenau, chegou a virar cartão postal e conquistou Blumenau na Oktoberfest. A Cavalinho chegou a tocar todas as noites na festa, encantando blumenauenses e turistas. Um caso de amor por Blumenau, que extrapolou fronteiras e ganhou o Brasil.
Silvio Capelani, ex-baixista da Cavalinho, conta que em uma das primeiras Oktoberfest, estava voltando para casa após o show quando ele e a esposa pararam para fazer um lanche. Nem haviam chegado em casa e foram chamados de volta ao palco para substituir uma das bandas que não apareceu. Tocaram duas vezes na mesma noite, em outro pavilhão.
O baterista Marquinho Reis, o mais antigo integrante da Cavalinho, confessa que se emocionou ao reencontrar o público após o recesso dos palcos provocado pela Covid. “Em um show no município de Domingos Martins, Espírito Santo, chorei. Olhei para o lado, o nosso gaiteiro e tecladista também estava em lágrimas. Isso aqui é uma família, os laços são muito fortes”.