O Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão de que Evanio Wylyan Prestini, motorista conhecido pelo Caso Jaguar em 2019, enfrentará um júri popular.
Prestini é acusado de dois homicídios e três tentativas de homicídio, todos com dolo eventual, cometidos enquanto dirigia embriagado em zigue-zague na contramão, atitude que resultou na colisão com o Fiat Palio, em que estavam cinco jovens na BR-470, em Gaspar. O acidente causou a morte de duas jovens: Suelen Hedler da Silveira, de 21 anos, e Amanda Grabner Zimmermann, de 18 anos.
O Superior Tribunal de Justiça rejeitou a solicitação da defesa dele de desclassificar as acusações de homicídio doloso para culposo e as tentativas de homicídio doloso para lesões corporais culposas. Caso fosse atendido o pedido defensivo, além de pena mais baixa em caso de condenação, o acusado seria julgado por um juiz, em gabinete, em vez de ser julgado pelos jurados que formam o conselho de sentença do Tribunal do Júri, representando a sociedade.
Com a decisão, Evanio deve enfrentar o júri popular por dois homicídios e tentativa de três assassinatos, além de responder pelo crime de trânsito por dirigir embriagado.