Segundo o alerta divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Santa Catarina registrou um crescimento nos casos notificados de COVID-19, desde o mês de agosto. O número aumentou de 120 casos semanais entre julho e agosto para 980 em outubro.
Embora não se trate de uma linha de transmissão preocupante comparada a anos anteriores, representa um crescimento oito vezes maior de casos confirmados nas confirmações em comparação com as últimas 12 semanas.
Confira a tabela abaixo:
A mudança no perfil de infecção nas últimas semanas é notável, com uma incidência mais elevada entre pessoas a partir dos 60 anos. Além disso, a taxa de mortalidade mais alta é observada em idosos com 80 anos ou mais, com 10 mortes a cada 100 mil habitantes.
“A vacina é uma importante aliada com a prevenção. A gente tem observado aí uma redução pela procura, principalmente quando a gente fala no reforço com a vacina bivalente. A vacina bivalente amplia a proteção, além de estar baixo também as coberturas vacinais para as crianças. Então, reforçamos aí que os pais irresponsáveis levem seus filhos, levem as crianças para se vacinar e já também atualizem as suas vacinas”, comenta a gerente de Doenças Infecciosas Agudas e Imunização da DIVE, Arielle Fialho
Diante deste cenário, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) reforçou a importância de intensificar as medidas de prevenção e proteção contra a COVID-19. Medidas simples, mas essenciais, para a prevenção e proteção são necessárias, confira:
– Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Ou fazer uso de desinfetante à base de álcool ou álcool gel a 70%;
– Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
– Utilizar a etiqueta respiratória (cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar com o antebraço e eliminar lenços e máscaras usadas no lixo);
– Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
– Evitar contato próximo com pessoas doentes e não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres;
– Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara nessas situações;
– Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;
– Utilizar máscaras para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, especialmente pessoas de grupos vulneráveis ou que apresentem sintomas respiratórios. O uso e o descarte apropriados são essenciais para garantir a eficácia e evitar qualquer aumento no risco de transmissão.