Santa Catarina entrou na disputa pelos investimentos da empresa chinesa Shein, que planeja realizar grandes investimentos no Brasil. Considerada um dos maiores portais de compras internacionais da indústria da moda,a empresa pretende se tornar uma grande produtora local e, a partir da produção no Brasil, expandir suas vendas na América Latina e América do Norte.
O Governo do Estado está conversando com a companhia há pelo menos 20 dias, por meio das Secretarias Estaduais do Planejamento e da Fazenda. Na tarde da última sexta-feira, duas executivas da Shein visitaram o Centro Administrativo para discutir possibilidades de investimentos no estado.
Até o final de 2026, a empresa pretende que 85% das vendas do grupo em todo o Continente Americano ocorram a partir da produção brasileira. O investimento anunciado pela empresa é de R$ 750 milhões e deve gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos em três anos.
“A SHEIN pretende contratar cerca de 2 mil empresas dos setores têxtil e calçadista do país, o que coloca Santa Catarina como uma das principais opções: temos mais de 27 mil empresas do segmento ativas no Estado, conforme dados da Jucesc. Vamos unir esforços para atrair boa parte destes investimentos para cá”, afirma o secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy.
O governo de Santa Catarina afirmou que as movimentações não têm o objetivo de gerar concorrência desleal ou prejudicar a indústria local.