Foto: Reprodução / Chapecoense

MIXPÉDIA 10.05 | Chapecoense, Segunda Guerra Mundial e Massacre do Caldeirão; relembre os fatos que marcaram a história

Hoje, 10, é aniversário da Chapecoense, ou Associação Chapecoense de Futebol, que completa 50 anos. A comemoração envolve um show do cantor Michel Teló, hoje à noite, no estádio do Clube, além de ser lançada a camisa comemorativa do cinquentenário.

A Chapecoense tem como principal conquista, o título da Copa Sul-Americana de 2016,  título que ao mesmo tempo remete ao pior episódio do clube. Foi na viagem para disputar o primeiro jogo da final da Sul-Americana que o avião com o time da Chapecoense caiu, das 77 pessoas a bordo, apenas seis sobreviveram.

Em respeito ao acontecimento vivido pelo clube, o título da competição foi concedido à equipe catarinense.

Winston Churchill assume o cargo de primeiro-ministro britânico

Foi também no dia 10 de maio, mas no ano de 1940, que Winston Churchill assumiu o cargo de primeiro-ministro britânico, em plena Segunda Guerra Mundial. Ele formou uma aliança com todos os partidos e, rapidamente, ganhou o apoio dos britânicos.

Em 13 de maio, no seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns, o primeiro-ministro Churchill declarou: “eu não tenho nada a oferecer, a não ser sangue, sofrimento, lágrimas e suor”.

No primeiro ano de governo, a Grã-Bretanha enfrentou sozinha a Alemanha Nazista, mas Churchill prometeu ao país e ao mundo que a população britânica “nunca se renderia” e realmente, nunca o fizeram.

Por falar em guerra e Europa, o dia 10 de maio também marca uma das cenas mais emblemáticas proporcionadas pelo regime nazista.

Foi num dia como hoje, em 1933, que foi iniciada uma campanha de queima de livros considerados subversivos, tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo Terceiro Reich foi destruído. Centenas de milhares de obras foram queimadas em uma ação iniciada pelas fraternidades estudantis, que apoiavam o regime de Adolf Hitler, em geral eram obras escritas por autores judeus, pacifistas, religiosos, liberais, anarquistas, socialistas e comunistas.

Massacre do Caldeirão

No dia 10 de maio de 1937, o Brasil registrou um crime bárbaro que é pouco comentado mesmo nas salas de aula: o massacre do caldeirão. Nesse dia, aproximadamente 700 seguidores do beato José Lourenço foram massacrados pela Polícia Militar e pelo Exército na comunidade rural de Pau da Colher, na Bahia.

Conhecida como Caldeirão, essa comunidade reunia romeiros do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, que buscavam um pedaço de terra para plantar e viver. A área escolhida foi na realidade uma doação de Padre Cícero.

A aglomeração de pessoas provocou inquietação no governo, que temia que se repetissem as ações populares de Canudos, no final do século anterior, e do Contestado (1912-1916). Em torno de três mil pessoas chegaram a morar nesta comunidade auto suficiente, a maioria não queria mais trabalhar para os fazendeiros da região. Tudo o que era produzido era repartido entre os membros da comunidade.

Após o ataque, quase não foram mais encontrados vestígios do Caldeirão. Restaram apenas uma bandeira, três fotos publicadas em um jornal da época, uma espingarda e um machado. Os objetos estão expostos na sala em memória a Padre Cícero.

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