De acordo com o G1, a Justiça manteve presos e com prisão preventiva o homem e a mulher que estavam com o menino, 2 anos, de Florianópolis, que estava desaparecido desde o dia 30 de abril, em São Paulo.
A audiência de custódia ocorreu nesta terça-feira, 9, na capital paulista. O casal estava com a criança dentro de um carro, com placas adulteradas, quando foram abordados pela PM e detidos em flagrante por suspeita de tráfico de pessoas.
A volta do menino para Santa Catarina segue indefinida e o retorno depende de decisão do Poder Judiciário de São Paulo, como informa o Secretário de Estado da Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira.
Segundo a Polícia Civil Catarinense, o homem teria aliciado a mãe do menino, de 22 anos, para uma adoção ilegal. Ele é apontado como intermediador da entrega da criança à mulher que também foi detida e que ficaria com o garoto. A mãe do menino e o homem preso teriam se conhecido quando a mesma entrou em grupos sobre gravidez nas redes sociais, depois que descobriu a gestação.
Em um primeiro momento, a mãe negou entregar a criança, mas dois anos depois decidiu fazer a entrega de forma espontânea. Apesar do ato espontâneo, o Código Penal descreve como crime o ato de registrar o filho de outra pessoa como próprio.