O ex-jogador do Palmeiras, Gustavo Scarpa, perdeu mais de R$ 6 milhões em um golpe ao investir na Xland, empresa de criptomoedas, em 2020. O investimento, na época, foi indicado por outro jogador, Willian Bigode, com promessa de lucros de até 5% ao mês.
Em agosto do ano passado, Scarpa decidiu resgatar parte do seu dinheiro, mas logo começou a desconfiar de um possível golpe. Em novembro do mesmo ano, ele formalizou a acusação de estelionato ao registrar um boletim de ocorrência.
“As criptomoedas têm números diferentes. A bolsa varia de 3 a 4%, a criptomoeda varia muito mais. O problema das pessoas que investem nessas moedas, é que elas investem o dinheiro sem intermediários como bancos,e sim em uma pessoa física. É aí que acaba-se tendo esse problema”, explica o jornalista da bancada da Rádio Mix, Stêvão Limana.
A busca por essa alternativa tem crescido e, com isso, os golpes de negociação também. Essa prática pode ser arriscada, já que as criptomoedas são altamente voláteis, ou seja, seus valores podem flutuar rapidamente em curtos períodos de tempo. Por isso, é importante realizar uma análise cuidadosa antes de decidir investir em uma criptomoeda específica.
É preciso ficar atento a promessas de ganho e lucros altos em determinado período de tempo, e se informar sobre as empresas em que o investimento está sendo feito. A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) é responsável pela autorregulação dessas moedas no País e pela criação de regras que devem ser seguidas entre as empresas associadas, como a prevenção de lavagem de dinheiro e o reporte de atividades suspeitas ao Coaf.
Saiba mais sobre o caso do jogador Scarpa e a principal dica para evitar cair em golpes ao investir nas criptomoedas, com o jornalista Stêvão Limana: