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Mais de 400 homens morreram em Santa Catarina neste ano em decorrência de câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum na população masculina em todas as regiões do país, ficando atrás apenas dos tumores de pele não melanoma.

Em Santa Catarina, segundo dados do sistema do Ministério da Saúde, de janeiro a setembro deste ano, já foram registradas 439 mortes em decorrência da doença. Em todo o ano passado foram 538.

A estimativa é de 1.700 novos casos de câncer de próstata por ano no estado e em nível nacional, estimam-se 71.730 novos casos por ano para o triênio 2023-2025.

Segundo o Ministério da Saúde, a idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens a partir dos 60 anos, bem como, histórico familiar de câncer de próstata antes dos 60 anos e obesidade para tipos histológicos avançados. Destaca-se também a exposição a agentes químicos relacionados ao trabalho, sendo responsável por 1% dos casos de câncer de próstata.

“Para prevenir o risco de doenças crônicas, como o câncer de próstata, é recomendada a manutenção do peso corporal, além da adoção de hábitos saudáveis, como fazer atividade física, ter uma alimentação balanceada, evitar bebidas alcoólicas e não fumar”, explica Aline Arceno, gerente de Análises Epidemiológicas e Doenças e Agravos Não Transmissíveis da DIVE/SC.

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda que os homens estejam alertas a qualquer anormalidade no corpo e procurem o serviço de saúde o mais breve possível para realizar o diagnóstico precoce do câncer de próstata. “A detecção precoce do câncer é a melhor estratégia, pois identificar o tumor em sua fase inicial possibilita uma maior chance de tratamento bem sucedido”, finaliza a gerente.

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